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Passeata em São Paulo demonstra força do trabalhador!
“A manifestação em prol das principais bandeiras de luta do sindicalismo brasileiro foi um momento histórico para o sindicalismo brasileiro, fortalecendo ainda mais as estruturas da plena democracia do nosso País”.
As palavras são do presidente do Sinpefesp – Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região (filiado à UGT), José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.
Elas fazem menção à passeata realizada no último dia 3 de agosto pelas ruas da Capital bandeirante, quando as centrais sindicais (UGT, Força Sindical, CTB, CGTB e NCST), fizeram uma gigantesca passeata, com dezenas de milhares de pessoas, pelas ruas da Capital paulista em defesa das seguintes reivindicações:
. Mudança na política econômica – redução dos juros, desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno;
. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução do salário;
. Fim do Fator Previdenciário;
. Regulamentar a terceirização;
. Ratificação da Convenção 158 da OIT – Organização Internacional do Trabalho (contra dispensa imotivada);
. Regulamentação da Convenção 151 (direito de negociação coletiva dos servidores públicos) da OIT;
. Reforma agrária e urbana;
. 10% do PIB – Produto Interno Bruto – para educação;
. Salário igual para trabalho igual e combate a todas as formas de discriminação e de violência;
. Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos.
“Vale ressaltar que todos esses temas estão tramitando em Brasília há muito tempo e, até agora, apesar da pressão do sindicalismo e de diversas entidades de defesa da sociedade, não foram desengavetados”, disse Toninho, em entrevista.
A manifestação
A passeata teve seu ponto de partida na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu. De lá seguiu pela Rua Major Natanael, Avenida Dr. Arnaldo, Avenida Paulista, Rua Joaquim Eugênio de Lima, Rua Caconde e Brigadeiro Luís Antonio até seu ponto final: a Assembleia Legislativa.
“Foram dezenas de milhares de pessoas num ato cujos impactos para os paulistanos foram previamente estudados pelas centrais sindicais junto ao governador Geraldo Alckmin e, também, junto ao presidente da Assembleia, o deputado Barros Munhoz.
Além das centrais já mencionadas, o movimento contou com o apoio das seguintes entidades:
UNE – União Nacional dos Estudantes;
MST – Movimento dos Sem Terra;
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas;
ANPG – Associação Nacional dos Pós-Graduandos;
CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores;
UJS – União da Juventude Socialista;
UBM – União Brasileira de Mulheres;
UNEGRO – União de Negros pela Igualdade.
Imagens
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Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 04/08/2011
Número de Visitas: 3182
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