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Força Mail - 278 - 09/03/2010 - Trabalhadores entregam pauta das 40 horas à Fiesp

 

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ANO V - Nº 278 09.MAR.2010

 

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Trabalhadores entregam pauta das 40 horas à Fiesp

A Força Sindical de São Paulo entrega à Fiesp a pauta de reivindicações da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem o corte nos salários, na sexta-feira, 12 de março, às 10h30. A ação é mais um movimento tático dos trabalhadores para pressionar os patrões e o Congresso Nacional a aprovar a  PEC 231/95, que trata da diminuição do tempo de trabalho.

Uma comissão das centrais sindicais  Força Sindical, CTB, CUT, UGT. CGTB e Nova Central  e mais representantes dos químicos, metalúrgicos, costureiras, têxteis, construção civil, alimentação e gráficos do Estado de São Paulo vão entregar o documento aos empresários da Fiesp, solicitando a abertura de negociações para reduzir a jornada de trabalho.

Acordos por empresa

A idéia é fechar acordos por empresas ou por ramos de produção, a exemplo do que já ocorre em várias indústrias das áreas químicas e metalúrgicas, que operam com 40 horas por semana.

Foto:

João Carlos Gonçalves,
o Juruna, secretario-geral
da Força Sindical

A vida humana não pode se resumir exclusivamente ao trabalho para não se converter num esforço penoso, que aprisiona e aliena os trabalhadores avalia o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ao acrescentar que a proposta do movimento sindical tem o objetivo de aumentar a oferta de emprego e elevar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Foto: Arquivo Força 

Danilo Pereira da Silva,
presidente da Força Sindical-SP

Greves

Segundo o presidente da Força Sindical-SP, Danilo Pereira da Silva, greves poderão ser deflagradas por empresa ou por segmento industrial. De forma unitária, vamos pressionar os patrões a fechar acordos com a jornada menor, afirma o dirigente.

Temos que pressionar os deputados para votar rapidamente a PEC 231/95 ainda neste primeiro semestre, acrescenta Juruna. Trabalhando menos, o empregado terá mais tempo para a qualificação, lazer e para o convívio familiar, acredita o presidente da Força-SP.

Empregos

Além disso, a semana de 40 horas vai gerar perto de 2,2 milhões de novos postos de trabalho, segundo cálculos do Dieese, lembra o presidente da Central-RS, Cláudio Guimarães Silva, o Janta. É claro que precisamos do trabalho humano, com um potencial emancipador. Mas temos de recusar o trabalho que explora, que nos deixa infelizes, acrescenta o presidente da Força RO, Antônio Moraes do Amaral.

Na visão do presidente da Federação Nacional dos Frentistas, Antônio Porcino Sobrinho, a luta dos trabalhadores tem de se concentrar na mudança da Constituição porque a negociação individual atende somente a algumas categorias. Normalmente, as mais organizadas, explica.

Convenção da OIT

Além da bandeira da semana de 40 horas, o movimento sindical tem uma pauta geral que inclui reivindicações como a manutenção do crescimento econômico, políticas de geração de emprego e aprovação das Convenções 151 e 158 da OIT, entre outras.

Este documento será entregue aos candidatos a presidente da República, pois queremos o apoio deles para as reivindicações unitárias dos trabalhadores, explica o presidente da CNTM, Clementino Tomaz Vieira.

 

Foto: Jaélcio Santana Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical

Apesar das vitórias, falta a PEC da redução da jornada

Acabamos de inaugurar a nossa sede própria no bairro da Liberdade, na Capital de São Paulo, pois precisávamos de um espaço para reunir os dirigentes sindicais e os trabalhadores ligados à Força Sindical. É um prédio dos e para os trabalhadores. Foi uma grande vitória de todos nós.

Mas tivemos outras, politicamente muito importantes, que alcançamos em razão da unidade do movimento sindical. Entre as muitas vitórias, podemos destacar a política de valorização do salário mínimo, aumento real para os aposentados e a regulamentação das centrais sindicais.

Mas ainda falta aprovar a PEC 231/95, que trata da redução da jornada semanal de trabalho de 44 horas para 40 horas, com a manutenção dos salários. Temos de atuar em duas frentes de luta:  pressionando os patrões nas bases e exigindo na Câmara dos Deputados que os parlamentares definam o dia da votação da PEC. Tem de ser até maio deste ano.

Ao mesmo tempo,  vamos nos reunir com as outras centrais sindicais para elaborar um  documento contendo as reivindicações dos trabalhadores, que será entregue aos candidatos a presidentes da República.

Precisamos votar com consciência e nos candidatos realmente  comprometidos com a causa dos trabalhadores para que possamos aprovar as nossas reivindicações no Parlamento. Nossa luta para marcar o dia da votação da redução da jornada de trabalho mostra como é difícil passar propostas no Congresso Nacional não tendo maioria na casa.

 

 

Foto:




 

Mulher quer acabar com
a violência doméstica
e  a discriminação

As mulheres são a maioria da população brasileira de 10 anos ou mais de idade, têm mais anos de estudo e melhor qualificação do que os homens, porém ganham um salário menor do que os homens   27% a menos. O estudo é do IBGE sobre a participação feminina no mercado de trabalho, divulgado no Dia Internacional da Mulher, 8 de março.

 

Maria Auxiliadora dos Santos,

secretária da Secretaria de Políticas da Mulher da ForFoto: Jaélcio Santanaça Sindical

De acordo com a secretária da Secretaria de Políticas da Mulher da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos, o cenário vem mudando aos poucos. Apesar disso, é preciso que as mulheres e os sindicatos exerçam mais pressão sobre as empresas e o Parlamento para garantir direitos e ampliar conquistas.

Por isso, as comemorações do Dia Internacional da Mulher se concentraram na reflexão sobre a condição das companheiras na sociedade e no mercado de trabalho, ressalta Auxiliadora. Além da desigualdade salarial, enfrentamos muitos desafios como a discriminação, o preconceito, a divisão desigual das tarefas da casa e a violência doméstica.

Para impedir as agressões, a 1ª secretária da Mulher, Maria Susicleia de Assis, disse que a sociedade precisa  exigir dos governos medidas protetoras contra a violência doméstica. Queremos, por exemplo, que as delegacias da mulher fiquem abertas à noite, nos finais de semana e nos feriados. São nestes dias que aumentam a violência contra as companheiras, revela a sindicalista.

Emprego

De 1992 para cá, a participação feminina no emprego fora de casa evoluiu de 56,7% para 64%, segundo dados da OIT.   Entre o sexo feminino, o índice de desemprego é alto e ainda muito superior quando comparado ao dos homens. Fatia de 19% das mulheres está fora do mercado de trabalho, enquanto entre os homens esse número só chega a 10,2%.

Dados do Dieese mostram que na Região Metropolitana de São Paulo a taxa de desemprego feminino caiu pelo sexto ano consecutivo em 2009, para 16,2%, saindo de 16,5% em 2008.

Auxiliadora disse também que as trabalhadoras não podem ficar de fora do debate sobre as eleições deste ano, colaborando com  companheiros e companheiras realmente comprometidos com as  lutas dos trabalhadores.

Precisamos parar com esta idéia ultrapassada de que mulher não vota em mulher. Se sabemos administrar nossas casas com poucos recursos, saberemos governar o País, aponta ela.

Dica de Leitura

Islã: Esse Desconhecido - Séculos VII-XIII
por: Samuel Sérgio Salinas

imagem ilustrativa

Este livro procura resgatar, em linguagem simples e acessível ao público leigo, o que significou para a humanidade, em diversos campos do saber, o Império árabe-muçulmano. Não falará apenas de religião em si, mas da cultura, da ciência em seus vários aspectos. Abordará a sociedade e as relações humanas. Islã: esse desconhecido é fruto de imensa pesquisa bibliográfica realizada pelo autor.

Mais informações:
www.anitagaribaldi.com.br

Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários de SP e secr. de Finanças da Força Sindical

Paim debate a profissão dos comerciários

Em reunião realizada dia 6 de março passado com o senador Paulo Paim, debatemos o projeto 115/07, de autoria do próprio senador, que propõe a regulamentação da profissão de comerciário. Ele tratou de temas como estabilidade do dirigente sindical e o interdito proibitório, medidas que inibem as mobilizações de trabalhadores.

Paim conversou com comerciários, hoteleiros, policiais militares, vendedores, agentes autônomos, petroleiros (inclusive de Cuiabá-MT), construção civil e químicos, entre outros representantes de importantes categorias do Estado de São Paulo. Para o senador, o encontro foi produtivo e realizador.

Ele disse se sentir gratificado em ser reconhecido pela plenária como o senador dos trabalhadores e reafirmou que todos os seus projetos e pronunciamentos feitos na tribuna do Senado têm como objetivo melhorar as condições de trabalho, manter e ampliar os direitos dos trabalhadores da ativa e aposentados.

Durante três horas, Paim explicou os trâmites de alguns projetos de interesse do movimento sindical como a contribuição assistencial, já aprovada pelo Senado e que agora se encontra na Câmara. Na mesma situação está o projeto que trata da estabilidade do dirigente sindical.

Segundo ele, já foram feitas várias audiências públicas. Hoje, está na Comissão de Trabalho e aguarda designação do relator. Adiantou que a PEC 115/07, da regulamentação da profissão de comerciário, conta com o apoio e poder de mobilização de todas as entidades sindicais representativas. Atualmente, se encontra na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

 

 

semana

Força Sindical inaugura sede própria
A Força Sindical inaugurou domingo, 7 de março,  a sua sede própria localizada na rua Rocha Pombo, bairro das Liberdade. Segundo a direção da entidade, a Central precisava de um espaço para reunir os trabalhadores e atender às suas necessidades, pois desde a fundação a Força utilizava o espaço cedido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Esta conquista também é resultado da unidade das centrais por meio da qual foi possível a melhorar o valor do salário mínimo e arrancar aumento real para os aposentados.

Governo federal assenta 580 mil famílias ...
O Incra assentou 580 mil famílias em 47 milhões de hectares de terra de 2003 a 2009. Foram construídas e recuperadas 382 mil casas. Por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), mais de 353 mil assentados tiveram acesso à escola. Para o Incra, os dados mostram o compromisso do governo federal em priorizar a reforma agrária.

... Mas a reforma agrária está parada
Apesar dos números apresentados pelo governo, os movimentos sociais afirmam que a reforma agrária, na prática, está paralisada. É que, na visão destes movimentos, o governo contabiliza todas as famílias que receberam títulos de terra como beneficiários da reforma agrária e, com isso, os números sofrem distorções que mostram a distribuição de terras três vezes maior do que a real.

 

 

Força Mail é uma publicação da Força Sindical/Brasil - filiada à CSI/CSA
Redação: Antônio Diniz
Tradução para o inglês: Luciana Ruy
Tradução para o espanhol: Júlio César dos Santos Guimarães
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Escrito por: host
Postado: 22/07/2010
Número de Visitas: 3228

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