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UGT Press - 0302

Nº 0302 - 30 DE JUlHO DE 2012

ARRIBA ESPAÑA: a tônica dos sindicalistas espanhóis que visitam a América Latina tem sido a tristeza. Parece que uma hecatombe se derramou sobre eles e que a Espanha está no fundo do poço, com um problema prá lá de insolúvel. Conversando com um desses líderes, um dirigente da UGT-Brasil afirmou: "Vocês não podem se abater por uma mera crise financeira, moderna sim, difícil certamente, mas plenamente solucionável no curso do tempo". É verdade. Basta lembrar que a presença do homem no território que veio a ser a Espanha, por achados arqueológicos, data de 800 mil anos. Por ali passaram celtas, gregos, íberos, cartagineses, germânicos e visigodos. Houve a invasão muçulmana em 711 e eles permaneceram por séculos no país. A Espanha conquistou a América em 1492. Olhando o panorama político, a Espanha passou já por várias experiências: muitas dinastias, reinados, repúblicas, ditaduras e democracias, guerra civil recente (1936/1939) e atualmente vive numa monarquia parlamentarista. É muita coisa para se deixar abater. "Arriba España!"

IMIGRAÇÃO QUALIFICADA NÃO PODE SER IMPEDIDA: as dificuldades impostas aos processos migratórios estão dificultando a expansão dos negócios das grandes empresas americanas de comunicação e mantenedoras de redes sociais. Na afirmação de Thomas Friedman (The New York Times), "a galinha dos ovos de ouro dos Estados Unidos". Ele informa, em artigo reproduzido pelo Estadão (23-05), que para solucionar isso "é preciso preservar a combinação mágica do ensino superior de vanguarda, a pesquisa financiada pelo governo e a imigração de pessoas ousadas com um alto Q.I. ... O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que, mesmo com o alto índice de desemprego no país, havia 3,74 milhões de vagas não preenchidas em março". De novo, a constatação de que barrar pura e simplesmente a imigração não é o melhor caminho. O resultado da equação é fácil de prever: se não buscar trabalhadores em outros países, essas empresas vão ter que sair dos Estados Unidos.

ANAC VERSUS INFRAERO: a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) está mais atuante no governo Dilma Rousseff. Exige a implantação rápida de um melhor sistema de pouso por instrumentos para ajudar a diminuir o número de vezes que o Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) fecha em casos de mau tempo. Mas, veja só quem está reclamando da exigência: a nossa velha Infraero. Divergem sobre o sistema. A permanência da Infraero como corresponsável pela futura nova administração privada do aeroporto, foi muito criticada à época das licitações. Essa questão de escolha de sistema envolve compras de quase 10 milhões de reais. A Infraero diz que o sistema em operação é mais avançado. Difícil saber quem tem razão. Enquanto isso, os consumidores que sofram pelas eventuais paralisações.

AEROPORTO PARA AVIAÇÃO EXECUTIVA: cresce a crença de que é necessário ter em São Paulo um aeroporto somente para a utilização da aviação executiva. O número de aeronaves particulares no Brasil é um dos maiores do mundo. Só na Copa do Mundo, calcula-se que cerca de mil aeronaves particulares aterrissarão no país. Os entendidos discutem as principais alternativas, entre as quais está a nova regulamentação para que os aeródromos possam receber esses aviões. Fala-se muito também na transformação da Base Aérea de Guarujá em aeroporto comercial, mas isso ainda não saiu do papel (há outros 27 aeroportos militares no país). Segundo a Folha de São Paulo (17-06), há no Brasil quase 3 mil pequenos aeroportos privados, os quais não podem fazer de suas pistas de pouso um negócio rentável. "Transferir à iniciativa privada o ônus do investimento; desafogar grandes aeroportos, já que esses aviões pequenos, que carregam às vezes um passageiro, competem em decolagens e aterrissagens com as aeronaves comerciais em aeroportos tradicionais", é solução proposta, diz o jornal. 

ATÉ TAXI É PROBLEMA: o Aeroporto de Guarulhos, saudado à época de sua construção como uma das joias do período militar, não tem sequer um bom serviço de taxi. Somente a cooperativa Guarucoop está autorizada a trabalhar por lá, numa reserva de mercado para lá de inconveniente. São constantes as reclamações pela falta de carros, por maus tratos em filas de passageiros e de prática de preços elevados. No mês de junho, a frota da Guarucoop aumentou em mais 80 carros. O presidente da Guarucoop é vereador em Guarulhos, com alto poder de influência na Prefeitura Municipal, onde se controla esse tipo de serviço. Há outro serviço para transportar passageiros entre Guarulhos e São Paulo. São os ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), os quais saem em horários predeterminados. Convém melhorar isso tudo, antes do aumento da demanda, prevista para os próximos anos.

MAIS PASSAGEIROS: os dados são da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo): em 2030, teremos 438,9 milhões de passageiros. Em 2010 eram 145,9 milhões. Isso significa que o número de passageiros que viajará de avião na América Latina crescerá três vezes. Como o Brasil é o maior país da América Latina, dá para avaliar o impacto disso no mercado e no movimento dos aeroportos. Enfim, é preciso investir urgentemente na infraestrutura do setor.

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Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 31/07/2012
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