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O movimento sindical foi contra o capitalismo selvagem imposto desde o início pelo presidente Michel Temer, especialmente a reforma trabalhista e da Previdência. Saiu às ruas, se manifestou, mas deputados federais e senadores, em sua maioria, acataram os planos do neoliberalismo. Brasília, com tais propostas, pretendia acabar com o desemprego e fazer o Brasil voltar aos trilhos do crescimento.
Pois bem. Após dois anos de mandato, os resultados são catastróficos. Segundo dados da pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil de hoje, 27,7 milhões de pessoas estão sem trabalho regular.
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,7% no 1º trimestre de 2018, a maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O contingente de subutilizados também é o maior já registrado pela pesquisa, ressalta a pesquisa.
Convém salientar que o grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).
A política econômica e social brasileira está errada. Os números demonstram isso. Temer tenta calar, a todo custo, a voz dos sindicatos, lídimos representantes da classe trabalhadora. O País está à beira do abismo. Com Temer, dará um passo à frente...
Sinpefesp
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