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Dieese explica perdas dos trabalhadores com a terceirização

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Dieese explica perdas dos trabalhadores
com a terceirização
 
Há 60 anos produzindo conhecimento para as lutas dos trabalhadores, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), acaba de constatar em Nota Técnica de número 172, que a terceirização irrestrita precariza relações de trabalho.

A entidade nasceu da luta dos dirigentes sindicais brasileiros. Foi fundada em 1955, com o objetivo de desenvolver pesquisas que subsidiassem as demandas dos trabalhadores. Portanto, o DIEESE está acima de toda e qualquer paixão política, pois trabalha com resultados palpáveis, resultantes de análises absolutamente reais e confiáveis.

"A terceirização irrestrita será lucrativa para o empregador. Já no que diz respeito ao trabalhador, se trata de um mau negócio", afirma a Nota Técnica, divulgando uma série de apontamentos que se norteiam na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), com base no ano de 2014. Veja:

• A taxa de rotatividade descontada é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas (57,7%, contra 28,8% nas atividades tipicamente contratantes);
• Nas tipicamente terceirizadas, 44,1% dos vínculos de trabalho foram contratados no mesmo ano, enquanto nas tipicamente contratantes o percentual foi de 29,3%;
• 85,9% dos vínculos nas tipicamente terceirizadas tinham jornada entre 41 e 44 horas semanais. Nos setores tipicamente contratantes, a proporção era de 61,6%;
• Salários pagos nas atividades tipicamente terceirizadas fora do Sudeste eram menores, o que reforça as desigualdades regionais;
• Afastamentos por acidentes de trabalho típicos nas atividades tipicamente terceirizadas são maiores do que nas atividades tipicamente contratantes: -9,6% contra 6,1%;
• Salários nas tipicamente terceirizadas eram, em média, 23,4% menores do que nas tipicamente contratantes (R$ 2.011,00 contra R$ 2.639,00).

Para a economista do DIEESE, Regina Camargos, a terceirização está associada à rotatividade alta e a baixos salários.

"A empresa que presta serviço é obrigada a se adequar às condições econômicas da contratante. Se quem contrata pede desconto, a terceirizada, para não perder o contrato, aceita e faz os seus ajustes, demitindo parte do quadro e contratando outros empregados com salários mais baixos. A taxa de desemprego, alta, obriga trabalhadores a aceitarem valores reduzidos", explica Regina. E continua:

"Se o governo diz que há déficit na Previdência, que precisa arrecadar mais, esse PL é totalmente avesso a essas pretensões. Ele reduz arrecadação, pois gera desemprego e diminui salários. Com desemprego, a Previdência é afetada. Com baixos salários, o consumo cai, a produção cai e a arrecadação de impostos também encolhe", conclui.

Os motivos divulgados pelo DIEESE, desprovido de interesses de qualquer espécie, assumem a condição de um documento fiel e histórico.




José Antonio Martins Fernandes
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região (Sinpefesp) e da Federação Interestadual dos Profissionais de Educação Física (FEPEFI)

Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 03/04/2017
Número de Visitas: 614

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